[NOTÍCIA] Enem 2009: fiscalização 24 horas por dia era atribuição do consórcio
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[NOTÍCIA] Enem 2009: fiscalização 24 horas por dia era atribuição do consórcio
Enem 2009: fiscalização 24 horas por dia era atribuição do consórcio, diz ministro
O ministro Fernando Haddad (Educação) afirmou nesta quarta-feira (14) que o Inep (Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa) não fez fiscalização de 24 horas por dia no trabalho de impressão do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009. E que essa fiscalização deveria ter sido feita pelo consórcio responsável pela execução do exame.
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro afirmou que foi criado um ambiente de manuseio da prova, não previsto no plano logístico. "Tudo leva a crer que o delito ocorreu nessa área de manuseio não prevista no plano logístico, onde foram recrutadas pessoas que não estavam sequer preparadas para o trabalho".
"O Inep foi na gráfica", disse Haddad. "Não houve fiscalização 24 horas por dia, mas quem tem que atribuir responsabilidades ou eximir de possibilidades não são os dirigentes políticos do Ministério da Educação, são os servidores responsáveis pela auditoria".
A auditoria administrativa que se refere o ministro está sendo feita para apurar responsabilidades em relação a danos ao erário. A investigação criminal é de responsabilidade da Polícia Federal.
"O que o contrato prevê é o acompanhamento 24 horas por parte do consórcio. Ele é que está recebendo recursos pra garantir a segurança da prova. Esse ambiente, o Inep sequer tinha conhecimento que ele existia", disse.
Segundo o ministro, a área foi criada de "última hora" pelo consórcio, que não teria comunicado o procedimento ao Inep. "Essa comunicação aparentemente não foi feita e o procedimento foi adotado nos últimos dias de impressão da prova, tanto é assim que o delito se deu exatamente nesse ambiente em São Paulo que aparente não era do conhecimento dos gestores do contrato".
Haddad disse não ter conhecimento de uma explicação formal do consórcio sobre a área que foi criada e que possivelmente facilitou o vazamento da prova.
O Ministério da Educação quebrou o contrato com o Connasel, consórcio responsável pela execução do exame. Por meio de um contrato de emergência, a Cespe e a fundação Cesgranrio foram chamadas para cuidar da nova prova, que será aplicada nos dias 5 e 6 de dezembro.
A licitação inicial, vencida pelo único consórcio concorrente, foi fechada em R$ 116 milhões, dos quais cerca de R$ 36 milhões já haviam sido pagos. O novo contrato, com as instituições contratadas em regime emergencial, ainda está sendo finalizado, de acordo com o ministro.
Ressarcimento aos estudantes
O ministro Haddad disse ainda que o ressarcimento a estudantes que tiveram algum prejuízo por conta do cancelamento do Enem deverá ser feito "por quem causou o dano".
"O contrato em relação a isso é claro: a responsabilidade por qualquer dano a terceiros no que diz respeito a esse tipo de episódio é de quem causou o dano".
A resposta foi dada a um questionamento relativo a estudantes que viajaram para fazer a prova, inicialmente marcada para os dias 3 e 4 deste mês, e tiveram despesas com deslocamento e hospedagem.
No caso do pagamento da taxa de inscrição, os estudantes que desistirem de prestar o exame na nova data, 5 e 6 de dezembro, deverão comunicar sua decisão ao Inep.
"Um número pequeno de pessoas, comparativamente aos inscritos, pagou a taxa de inscrição. Contudo, essa pessoa que pagou e não puder fazer a prova ou se desinteressar pelo Enem, terá a possibilidade de, depois da realização, constatado que não fez o exame, de obter seu ressarcimento".
O ministro Fernando Haddad (Educação) afirmou nesta quarta-feira (14) que o Inep (Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa) não fez fiscalização de 24 horas por dia no trabalho de impressão do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2009. E que essa fiscalização deveria ter sido feita pelo consórcio responsável pela execução do exame.
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro afirmou que foi criado um ambiente de manuseio da prova, não previsto no plano logístico. "Tudo leva a crer que o delito ocorreu nessa área de manuseio não prevista no plano logístico, onde foram recrutadas pessoas que não estavam sequer preparadas para o trabalho".
"O Inep foi na gráfica", disse Haddad. "Não houve fiscalização 24 horas por dia, mas quem tem que atribuir responsabilidades ou eximir de possibilidades não são os dirigentes políticos do Ministério da Educação, são os servidores responsáveis pela auditoria".
A auditoria administrativa que se refere o ministro está sendo feita para apurar responsabilidades em relação a danos ao erário. A investigação criminal é de responsabilidade da Polícia Federal.
"O que o contrato prevê é o acompanhamento 24 horas por parte do consórcio. Ele é que está recebendo recursos pra garantir a segurança da prova. Esse ambiente, o Inep sequer tinha conhecimento que ele existia", disse.
Segundo o ministro, a área foi criada de "última hora" pelo consórcio, que não teria comunicado o procedimento ao Inep. "Essa comunicação aparentemente não foi feita e o procedimento foi adotado nos últimos dias de impressão da prova, tanto é assim que o delito se deu exatamente nesse ambiente em São Paulo que aparente não era do conhecimento dos gestores do contrato".
Haddad disse não ter conhecimento de uma explicação formal do consórcio sobre a área que foi criada e que possivelmente facilitou o vazamento da prova.
O Ministério da Educação quebrou o contrato com o Connasel, consórcio responsável pela execução do exame. Por meio de um contrato de emergência, a Cespe e a fundação Cesgranrio foram chamadas para cuidar da nova prova, que será aplicada nos dias 5 e 6 de dezembro.
A licitação inicial, vencida pelo único consórcio concorrente, foi fechada em R$ 116 milhões, dos quais cerca de R$ 36 milhões já haviam sido pagos. O novo contrato, com as instituições contratadas em regime emergencial, ainda está sendo finalizado, de acordo com o ministro.
Ressarcimento aos estudantes
O ministro Haddad disse ainda que o ressarcimento a estudantes que tiveram algum prejuízo por conta do cancelamento do Enem deverá ser feito "por quem causou o dano".
"O contrato em relação a isso é claro: a responsabilidade por qualquer dano a terceiros no que diz respeito a esse tipo de episódio é de quem causou o dano".
A resposta foi dada a um questionamento relativo a estudantes que viajaram para fazer a prova, inicialmente marcada para os dias 3 e 4 deste mês, e tiveram despesas com deslocamento e hospedagem.
No caso do pagamento da taxa de inscrição, os estudantes que desistirem de prestar o exame na nova data, 5 e 6 de dezembro, deverão comunicar sua decisão ao Inep.
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