[BASQUETE] Mike Brown troca terno por bermudão
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[BASQUETE] Mike Brown troca terno por bermudão
Mike Brown troca o terno pela bermuda e dá show de bom humor no Maracanãzinho
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, técnico do Cleveland Cavaliers garante que não faz pressão para Anderson Varejão descansar nas férias
Em vez do tradicional terno escuro, Mike Brown vestia bermudas na manhã de domingo. O técnico do Cleveland Cavaliers escolheu um figurino mais apropriado ao sol carioca e parecia à vontade à beira da quadra no Basketball Show, que reuniu jogadores da NBA e da seleção brasileira no Maracanãzinho. Após uma entrevista coletiva repleta de piadas e bom humor, o homem que recebeu o prêmio de melhor treinador do ano na liga americana conversou com o GLOBOESPORTE.COM. Simpático, falou sobre a chegada de Shaquille O`Neal aos Cavs e garantiu que não faz pressão para Anderson Varejão se poupar nas férias: "É importante para um atleta representar seu país, seja nas Olimpíadas ou em qualquer torneio".
De bermudas, Mike Brown solta a gargalhada durante o Basketball Show, no Maracanãzinho
GLOBOESPORTE.COM: Quando a seleção brasileira se reúne, volta à tona o debate sobre os jogadores da NBA, que nem sempre se apresentam. Como técnico do Anderson Varejão em Cleveland, como você vê o fato de ele abdicar das férias para jogar a Copa América pelo Brasil?
MIKE BROWN: O Anderson é um cara jovem, então tudo bem ele jogar. A única coisa que me preocupa, espera aí, deixa eu bater na madeira, é a questão das lesões. Qualquer jogador pode se machucar a qualquer momento. Ao mesmo tempo, eu entendo que é muito importante para um atleta representar seu país, seja nas Olimpíadas ou em qualquer torneio. Além de entender, eu gosto, acho que é bom para ele.
Na próxima temporada, você tem o desafio de colocar Shaquille O`Neal na rotação dos Cavs, o que não é uma tarefa simples. Quais são seus planos para o pivô? Vai poupá-lo na temporada regular para usá-lo mais nos playoffs?
Sim. Eu, Shaq e [o diretor] Danny Ferry vamos sentar e conversar sobre isso. Vamos determinar quantas partidas ele vai jogar. É claro que ele não vai estar nos 82 jogos da fase regular, é muito para um cara como ele. O que eu posso te adiantar é que, durante a temporada de classificação, eu espero não colocá-lo em quadra por mais de 25 minutos, para que ele esteja bem no mata-mata.
É claro que o Shaquille O'Neal não vai estar nos 82 jogos da fase regular, é muito para um cara como ele"
O ataque do Cleveland evoluiu muito na última temporada, e você creditou esse sucesso ao seu assistente Jon Kuester, responsável pela parte ofensiva. Aqui no Brasil, até por motivos financeiros, ainda não temos muito o hábito de usar assistentes para funções específicas. Para você, qual a importância de dividir responsabilidades?
Eu me sinto muito à vontade com meus assistentes. Eu já fui assistente e, naquela época, queria me tornar um técnico principal e gostava que me fossem delegadas funções. Quando eu me mudei de San Antonio para Indiana, trabalhei como coordenador defensivo para o Rick Carlisle. Ele me deu muita responsabilidade e me fez enxergar melhor o jogo. É isso que eu tento fazer com meus caras em Cleveland. Tento delegar funções e ajudá-los a crescer, como aconteceu neste ano com Jon Kuester, que foi contratado para ser técnico do Detroit.
Já se vão três meses desde aquela derrota na série contra o Orlando Magic na final do Leste. Você já parou para pensar com calma sobre o que deu errado? Olhando para trás hoje, tem alguma coisa que você faria diferente?
Provavelmente eu teria feito algumas coisas de modo diferente. Algumas coberturas de marcação, por exemplo. Coloquei alguns jogadores para marcar certos caras do Orlando durante muito tempo. Nossa cobertura de corta-luz não foi boa, o jogo de corta-luz deles nos atingiu demais, então eu deveria ter trabalhado isso de uma forma um pouco diferente
Há uma certa "maldição" rondando o prêmio de técnico do ano na NBA. Nas últimas temporadas, Mike D`Antoni, Avery Johnson e Sam Mitchell foram demitidos após serem eleitos. Você tem algum tipo de superstição ou preocupação sobre isso?
[Risos] Não, até porque na verdade eu não vejo o prêmio como uma conquista individual, e um processo coletivo. Se você for reparar, o Doc Rivers ganhou [pelo Orlando] e depois foi campeão [pelo Boston], então não sou supersticioso quanto a isso. O fato é que, se você ganha jogos, fica bem. Se não ganha, fica mal.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, técnico do Cleveland Cavaliers garante que não faz pressão para Anderson Varejão descansar nas férias
Em vez do tradicional terno escuro, Mike Brown vestia bermudas na manhã de domingo. O técnico do Cleveland Cavaliers escolheu um figurino mais apropriado ao sol carioca e parecia à vontade à beira da quadra no Basketball Show, que reuniu jogadores da NBA e da seleção brasileira no Maracanãzinho. Após uma entrevista coletiva repleta de piadas e bom humor, o homem que recebeu o prêmio de melhor treinador do ano na liga americana conversou com o GLOBOESPORTE.COM. Simpático, falou sobre a chegada de Shaquille O`Neal aos Cavs e garantiu que não faz pressão para Anderson Varejão se poupar nas férias: "É importante para um atleta representar seu país, seja nas Olimpíadas ou em qualquer torneio".
De bermudas, Mike Brown solta a gargalhada durante o Basketball Show, no Maracanãzinho
GLOBOESPORTE.COM: Quando a seleção brasileira se reúne, volta à tona o debate sobre os jogadores da NBA, que nem sempre se apresentam. Como técnico do Anderson Varejão em Cleveland, como você vê o fato de ele abdicar das férias para jogar a Copa América pelo Brasil?
MIKE BROWN: O Anderson é um cara jovem, então tudo bem ele jogar. A única coisa que me preocupa, espera aí, deixa eu bater na madeira, é a questão das lesões. Qualquer jogador pode se machucar a qualquer momento. Ao mesmo tempo, eu entendo que é muito importante para um atleta representar seu país, seja nas Olimpíadas ou em qualquer torneio. Além de entender, eu gosto, acho que é bom para ele.
Na próxima temporada, você tem o desafio de colocar Shaquille O`Neal na rotação dos Cavs, o que não é uma tarefa simples. Quais são seus planos para o pivô? Vai poupá-lo na temporada regular para usá-lo mais nos playoffs?
Sim. Eu, Shaq e [o diretor] Danny Ferry vamos sentar e conversar sobre isso. Vamos determinar quantas partidas ele vai jogar. É claro que ele não vai estar nos 82 jogos da fase regular, é muito para um cara como ele. O que eu posso te adiantar é que, durante a temporada de classificação, eu espero não colocá-lo em quadra por mais de 25 minutos, para que ele esteja bem no mata-mata.
É claro que o Shaquille O'Neal não vai estar nos 82 jogos da fase regular, é muito para um cara como ele"
O ataque do Cleveland evoluiu muito na última temporada, e você creditou esse sucesso ao seu assistente Jon Kuester, responsável pela parte ofensiva. Aqui no Brasil, até por motivos financeiros, ainda não temos muito o hábito de usar assistentes para funções específicas. Para você, qual a importância de dividir responsabilidades?
Eu me sinto muito à vontade com meus assistentes. Eu já fui assistente e, naquela época, queria me tornar um técnico principal e gostava que me fossem delegadas funções. Quando eu me mudei de San Antonio para Indiana, trabalhei como coordenador defensivo para o Rick Carlisle. Ele me deu muita responsabilidade e me fez enxergar melhor o jogo. É isso que eu tento fazer com meus caras em Cleveland. Tento delegar funções e ajudá-los a crescer, como aconteceu neste ano com Jon Kuester, que foi contratado para ser técnico do Detroit.
Já se vão três meses desde aquela derrota na série contra o Orlando Magic na final do Leste. Você já parou para pensar com calma sobre o que deu errado? Olhando para trás hoje, tem alguma coisa que você faria diferente?
Provavelmente eu teria feito algumas coisas de modo diferente. Algumas coberturas de marcação, por exemplo. Coloquei alguns jogadores para marcar certos caras do Orlando durante muito tempo. Nossa cobertura de corta-luz não foi boa, o jogo de corta-luz deles nos atingiu demais, então eu deveria ter trabalhado isso de uma forma um pouco diferente
Há uma certa "maldição" rondando o prêmio de técnico do ano na NBA. Nas últimas temporadas, Mike D`Antoni, Avery Johnson e Sam Mitchell foram demitidos após serem eleitos. Você tem algum tipo de superstição ou preocupação sobre isso?
[Risos] Não, até porque na verdade eu não vejo o prêmio como uma conquista individual, e um processo coletivo. Se você for reparar, o Doc Rivers ganhou [pelo Orlando] e depois foi campeão [pelo Boston], então não sou supersticioso quanto a isso. O fato é que, se você ganha jogos, fica bem. Se não ganha, fica mal.
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